terça-feira, janeiro 31, 2006

SINAIS DE FUMO



É notória a tendência dos socialistas para o irrealismo e para a desconsideração da vontade, qualidades e defeitos das pessoas que dizem servir, preteridas por um povo ideal, projectado, progressista, impolutamente clean, amigo do ambiente e das inenarráveis políticas de género.

José Luis Rodriguez Zapatero, luminária da esquerda ibérica, precursor de inutilidades, implosor de Espanha, verdugo dos fumadores e entusiasta do politicamente correcto deu mostra da sua profunda coerência ao ser apanhado a fumar no seu local de trabalho, em manifesta violação da lei intransigente que fizera aprovar.

Fica provado que Zapatero não só não conhece os espanhóis que (des)governa como nem sequer se conhece.

JV
O índio e a tenda



Niguém poderá, seriamente, discordar que o Hamas tem, por força dos resultados eleitorais, legitimidade para liderar, a partir do parlamento no qual conquistou a maioria, a Autoridade Palestiniana. Seria mesmo curioso investigar, sociologicamente, até que ponto é que a vitória do Hamas se deve à política israelita de retirada dos colonatos judeus que se apressou a considerar uma vitória da sua luta armada.

Contudo, isto não quer dizer, como muito bem refere o João Almeida aqui, que, só por ganharem eleições livres, os terroristas deixam de o ser. O Hamas pode ser muitas coisas mas é (sobretudo? também?) uma organização militante de luta armada e, agora, uma entidade legitimada nas urnas.

A nova legitimidade do Hamas (malgré eux) traz consigo responsabilidade. Para com os que nele votaram e para com aqueles palestinianos que votaram na Fatah e noutros movimentos. Para com o processo de paz. Para com os membros do Quarteto. Para com os financiadores da Autoridade Palestiniana e dos projectos sociais nos territórios em disputa.

Os sinais vindos de Gaza e Ramallah não são bons. O Hamas tem o direito formal de não querer assumir qualquer das responsabilidades que acima referimos. Tem, inclusive, a possibilidade abstracta de continuar a defender a erradicação do Estado de Israel como a sua via para a paz. No entanto, ao fazer isso, tem que assumir a total rotura com o processo em curso e tem, igualmente, que aceitar que os outros países alterem a sua posição em relação ao povo palestiniano e à sua luta.

All bets are off means all bets are off.

FA

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Very boring (em defesa da simplificação fiscal)

Ao contrário do António e do CN não acho que as medidas apresentadas pelo Governo visando a simplificação fiscal estejam erradas. Pelo contrário, tirando a parte das informações bancárias que é, claramente, atentatória do indivíduo, daquilo que li e vi nos telejornais acho que é uma medida potencialmente benéfica para a grande maioria dos contribuintes.

Da minha experiência pessoal enquanto profissional liberal em Portugal e empregado por conta de outrém no Reino Unido (curiosamente a fazer exactamente o mesmo dentro de sociedades em tudo semelhantes!) estive sujeito aos dois modelos: apresentação de contas pelo contribuinte e através da empresa empregadora.

Não acho que a reforma proposta seja um plano malévolo para ocultar a realidade dos pobres contribuintes. Aquilo que acontece aqui em Inglaterra, e não há razão nenhuma para não acontecer em Portugal (se calhar já contece e eu não sei...), é que a empresa entrega em cada mês ao trabalhador um recibo de ordenado em que discrimina o salário base, as deduções para IRS, Segurança Social e plano de pensão, bem como o rendimento e prestações sociais acumuladas no ano fiscal em causa. No fim do ano fiscal analisa-se, através de um relatório que dá pelo nome de P60, toda a nossa situação. Nessa altura acertam-se a contas que houver para acertar com Her Majesty’s Customs & Excise e, se for caso disso, o contribuinte submete uma declaração de rendimentos para (normalmente) pagar mais algum ou (muito raramente) reaver o que é seu.

Podem dizer que o que está em causa é que a máquina fiscal portuguesa não vai dar conta do recado, que as empresas não estão preparadas, que o Estado quer é ter menos trabalho, que não é uma “pessoa de bem”, que o contencioso fiscal não dá garantias, etc. Não sei se esse é o melhor caminho para analisar este tema.

Podemos discutir todas essas questões (a meu ver acessórias) mas a medida em si é benéfica e por isso merece, pelo menos, apoio condicional e sob reserva.

FA
BORING

Portugal não precisa de movimentos cívicos, mas sim de movimentos cínicos.

FMS
Superior Sul



Spooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooorting!

FA

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Onde é que assino?

“A direita, realista, limitou-se a ficar contente q.b. com a eleição de Cavaco, pois esta significou mais um passo no longo caminho de afastamento da esquerda.”

“O caminho faz-se passo a passo. Da esquerda para a direita é inevitável uma paragem ao centro. Vamos ver é por quanto tempo.”

“Agora, com a social-democracia de Sócrates e Cavaco em alta, a história pode ser diferente. Já não haverá tanto a preocupação de apostar em males menores, uma vez que os males menores já lá estão. Haverá, pois, alguma calma para poder votar a favor, naquilo que de facto se quer.”

“O liberalismo mitigado deve ser a aposta da direita para os próximos anos. Em Portugal, país onde o Estado continua a ter uma presença asfixiante em quase todas as áreas, não é ideologicamente complicado a um direitista ser liberal. Mesmo os mais puros conservadores se tornam de bom grado liberais. Há muito pouco para preservar. Há muito para liberalizar.”

“Depois de reduzido Estado às suas tarefas fundamentais, depois de as políticas essencialmente de direita passarem a ser prática comum, depois de tudo isso, poderemos, então, voltar a ser conservadores. Conservadores-liberais, bem entendido.”

- Eduardo Nogueira Pinto

FA
DICIONÁRIO POLÍTICO

Movimento de Cidadania - Grupo de pessoas que optaram pelo lado errado nas lutas internas de um partido político e que com esse erro de estratégia hipotecaram as possibilidades de por via daquele se verem compensadas com um emprego.


FMS
Could you repeat that?

“O julgamento de Cristina Maltez, antiga funcionária da Procuradoria- -Geral da República condenada, em Maio de 2005, a quatro anos e meio por burla agravada, vai ser repetido.”

OK. Foram descobertas novas provas? Houve grave irregularidade no julgamento de primeira instância?

“A repetição do julgamento da antiga funcionária da PGR, suspensa em Abril de 2004 na sequência de um processo disciplinar, foi ordenada devido ao facto de haver sessões do mesmo que não estavam correctamente transcritas. Isto porque houve falhas na gravação, em cassetes, de depoimentos que os juízes desembargadores consideraram importantes para apreciar o recurso de Cristina Maltez. "Há partes inaudíveis", disse Teresa Alves Azevedo [advogada de defesa].”

Já não falo do custo político e social que este tipo de situações comporta, mas não haverá ninguém no Ministério da Justiça capaz de fazer as contas e concluir que custa muitíssimo mais ao Estado repetir julgamentos vezes sem conta do que suprir as insuficiências materiais que dão azo a essas repetições?

"É frequente isto acontecer nos tribunais", declarou o causídico de Coimbra [advogado de uma das vítimas de burla].”

Pelos vistos não....

FA
DÚVIDA ACTUAL E PERTINENTE



Hamas vida para além da morte?

JV

segunda-feira, janeiro 23, 2006

EPIFANIA

Tenho amigos que lêem Vital Moreira.

FMS
C'MON BABY LIGHT MY FIRE


Sure, we’ll all live longer if we ban cigarettes. But what about the future of flirting?...

O resto pode ser lido aqui.

DBH
Sour grapes



Já tinha ouvido falar de ganhar o jogo na secretaria. Ficámos agora a conhecer a nova modalidade de tentar ganhar o jogo na mercearia.

“Manuel Alegre diz que o objectivo não foi atingido por décimas”

“Ganhar com 50.6% não é a mesma coisa que ganhar com 56%”

“Cavaco Silva só obteve o voto de cerca de 31% do total de inscritos nos cadernos eleitorais”

“Cavaco Silva ganhou com a menor margem de sempre (0,6%), em todas as eleições presidenciais até agora”

FA
Granda nóia chefe!

Percebe-se e aceita-se que a comunicação oficial do suposto líder da oposição seja interrompida para transmitir a declaração de um dos candidatos derrotados.

Também se percebem as razões (oh, se se percebem!) mas não se pode aceitar que a declaração do primeiro candidato derrotado, com mais de 20% dos votos, seja interrompida para ouvir o Primeiro-Ministro (cujo candidato já tinha falado) dizer umas vacuidades. Sócrates esteve muito mal.

Estiveram igualmente mal as televisões que morderam o isco ainda que (pelo menos) a SIC tenha emendado a mão e transmitido na íntegra a intervenção de Manuel Alegre antes de Cavaco falar.

FA
Coisas que nunca perceberei

Faria, a meu ver, muito mais sentido chamar “Dia da Reflexão” ao dia a seguir às eleições e não ao dia antes. É inevitável que à Segunda-Feira a gente reflicta muito mais no que fez no Domingo. A reflexão é por natureza retroactiva. É muito mais normal pensar, planear e projectar o futuro do que reflectir sobre o futuro. “Ah e tal, queres vir cá a casa reflectir sobre o que vamos fazer no próximo fim de semana?” Não, o verdadeiro dia da reflexão afinal é hoje.

Dito isto, não reflictam muito que ainda se arrependem. A reflexão tem destas coisas.

FA
Dicionário Socrático

Fair-Play - Interromper despudoradamente o discurso do candidato independente que mostrou quão desastrosa foi a noite eleitoral para dizer meia-dúzia de banalidades e tentar, apressadamente, passar a página da história.

Estamos sempre a aprender com o PS.

FA
Dicionário Vital

Inigma - O insondável mistério democrático que se verifica sempre que os eleitores teimam em não fazer as opções que, aos olhos objectivos da sabedoria escolástica, seriam as mais correctas.

Estamos sempre a aprender com o PS.

FA
Remains of the (electoral Sun)day

1. Cavaco ganhou.

2. Alegre ganhou um bocadinho.

3. Jerónimo nem ganhou nem perdeu. Antes pelo contrário.

4. Louçã perdeu um bocadinho.

5. Soares perdeu-se.

6. Sócrates perdeu mas, vendo bem, até é capaz de ter ganho. Analisando melhor, terá razões para estar um pouco arrependido mas, feitas as contas tem o partido e o país na mão... o melhor mesmo é passar à frente e esquecer o pormenor dos resultados.

FA

PS - Marques quem? Ribeiro e quê?

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Mientras tanto...



Enquanto que nos divertimos com a eleição do próximo corta-fitas e apelador-mor à serenidade, aqui ao lado, em Espanha, discute-se forte e feio, a propósito do novo estatuto autonómico catalão, o modelo de país para o século XXI.

Alguns excertos do dito como aperitivo:

«Cataluña es una nación»

«La nación catalana ha venido construyéndose en el curso del tiempo»

«Cataluña considera que España es un Estado plurinacional»

«El presente Estatuto define las instituciones de la nación catalana y sus relaciones con los pueblos de España en un marco de libre solidaridad (sic) con las nacionalidades y regiones que la conforman»

«El catalán es la lengua oficial de Cataluña. También lo es el castellano, que es la lengua oficial del Estado español»

«El derecho catalán es aplicado de forma preferente»

FA

PS - link para o PDF do projecto de estatuto.
Being ZPA no último dia de campanha

"Gostava que houvesse um candidato que defendesse uma profunda reforma do Estado em forma de lipoaspiração. Mas não há."

"Gostava que houvesse um candidato que assumisse que o controlo do Estado sobre a economia tem que acabar, porque isso limita profundamente a indispensável liberdade política. Mas não há."

"Gostava que houvesse um candidato que colocasse a Constituição Portuguesa numa prateleira de museu, que percebesse que esta Constituição é factor de atraso, é do passado, é má herança. Mas não há."

Grande post do Zé Pedro Amaral.

FA
A Travessia do Deserto

“Para quando um Lisboa-Dakar dos intelectuais? Os poetas competiam de mota, os prosadores de bicicleta, os filósofos de balão, os críticos de arte iam de patins, os críticos literários "surfavam".... O Saramago ia a pé, o Lobo Antunes de Jaguar, o Eduardo Lourenço de trenó, o José Gil de Peugeot, o EPC ao colo do Mourinho... O Carrilho, se insistisse em ir, ia de ambulância... A Agustina podia ir de burro... Os professores iam à boleia... O Luís Pacheco ia no carro da polícia... Podia ser excitante. No fim publicavam-se vários volumes sobre a aventura e atribuíam-se prémios: esculturas de areia, por exemplo.”
- João Camilo, in Blue Everest

FA
Crossing the great divide

Deus* está mesmo em todo o lado. Bom, pelo menos está aqui e aqui.

FA

* o outro
Domingo à noite

Antecipo muito pranto e algum ranger de dentes.

FA
Nem má sorte, nem má sina

Aquilo que ficou evidente ontem no Pavilhão Atlântico foi falta de visão estratégica. Pensar que se enche uma sala daquelas a uma 5ª feira com umas bandas de música, um candidato presidencial e à base de convocatórias por SMS (ou SOS como diria o Nobre Ancião) é assustadoramente ingénuo. A imagem que passou na SIC Notícias foi desoladora.

Só com uma máquina partidária eficaz é que se consegue uma mobilização do género da que Jerónimo de Sousa conseguiu naquele mesmo espaço. Notem que nem Francisco Louçã se mete nesses carnavais.

Foi a segunda vez nesta campanha que me supreendi com a falta de preparação da campanha de Manuel Alegre. A primeira foi no fraquíssimo debate com Mário Soares, candidato que ontem, apoiado pela máquina sempre eficaz do PS, enecerrou a sua campanha em Lisboa com uma excelente mobilização na antiga FIL.

Será isto fará alguma diferença no Domingo?

FA

terça-feira, janeiro 17, 2006

O SEPARADOR

O Dr. Mário Soares passou boa parte da campanha a explicar que Cavaco Silva não sabia distinguir as competências do Presidente da República das do Primeiro-Ministro e que ele seria um garante da boa interpretação do Princípio da Separação de Poderes. Como prova cabal da bondade desta afirmação, Mário Soares-candidato anunciou aos ansiosos trabalhadores dos estaleiros de Viana do Castelo que o governo não tenciona privatizar aquele complexo industrial.
Nada mau.

JV

Faço minhas as palavras do FA, quanto à verdadeira mais-valia do programa e à necessidade de nos conhecermos enquanto povo e nação. Acredito que isso só acontecerá quando formos capazes de perceber o que de nós há nos outros e o que dos outros há em nós. "À solta"? Quem sabe. Livres, pelo menos.
Portugal no Coração

O programa Prós-e-Contras de ontem (a Alma da Nação) valeu, sobretudo, pelas tiradas brilhantes do Prof. Adelino Maltez e os apartes deliciosamente provocatórios do Jacinto Lucas Pires.

Partamos pois em busca desses “Portugueses à Solta” espalhados pelo mundo. Não para os arregimentar, enquadrar ou institucionalizar, mas antes para aprender com eles aquilo que podemos ser.

FA
I thought I saw a "cabala"…



I did, I did, I did!!!

FA

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Não é da BBC



A nova séria da SIC Radical às Terças. Aqui já vai para a 3ª série mas a 1ª série foi claramente a melhor. Um retrato ao mesmo tempo fiel e surreal duma realidade social muito concreta. Neste caso o bairro social de Chatsworth em Manchester mas que podia muito bem ser a Bela Vista em Setúbal.

Não tem o selo de qualidade da BBC mas leva, em contrapartida, o selo de aprovação aqui do Quinto dos Impérios.

FA

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Há fins de semana assim


Fulham 1 - Leyton Orient 2


Braga 3 - Sporting 2

O único momento futebolístico de relevo este fim de semana foi o cântico improvisado pelos “scousers” quando o Luton FC deitou a perder uma vantagem de 3-1 sobre os campeões da Europa, Liverpool, em jogo para a Taça de Inglaterra: “Three One, and you f#%&d it up! Three One, and you f#%&d it up…” (ao som do refrão do Go West dos Pet Shop Boys)

FA
Quem semeia ventos



O PSOE de Zapatero (será mesmo dele?) parece continuar apostado em conduzir a Espanha para a crise e para a secessão.

Ainda a propósito do Estatuto Autonómico (não será mais uma declaração de independência!) da Catalunha, o ministro da Defesa demitiu um general do exército Espanhol e colocou-o sob prisão domiciliária por ter expressado publicamente uma opinião política que, ao que tudo indica, não será só dele. O meio castrense impacienta-se com os meandros politiqueiros? (ver aqui e aqui)

Será que a betandwin.com aceita apostas para o local e a data do próximo pronunciamento militar?

FA

sexta-feira, janeiro 06, 2006

O Cacique

Ele oferece o seu avião e manda os seus capangas acompanhar o chefe de estado eleito de outra nação (soberana?).

Ele interfere, directa e indirectamente, na campanha eleitoral doutro país da região.

Ele faz alusões anti-semíticas num mimetismo preocupante da pose moralista dessoutro “freedom fighter”, Mahmoud Ahmadinejad.

Ele ainda merecerá o benefício da dúvida? Pronunciem-se aqueles que lho deram no passado.

FA

quarta-feira, janeiro 04, 2006

SÉRIE OUTROS POSTS

TEMPOS VERBAIS #3

O pretérito mais-que-prefeito

"Assistimos à divina tragédia, como se fôramos, no progidioso quadro, os últimos personagens póstumos do mestre"
(Teixeira de Pascoaes, VE, 193.)

Afirma a Nova Gramática do Português Contemporâneo, este tempo indica uma acção que ocorreu antes de outa acção já passada.

DBH
SÉRIE OUTROS POSTS III

TEMPOS VERBAIS #2
O pretério imperfeito


"Quando eu não a esperava, e ela aparecia, o coração vinha-me à boca, dando pancadas emotivas"
(Luís Jardim, MP, 36.)

Segundo dizem Lindley Cintra e Celso Cunha, este tempo verbal designa um facto passado mas não concluído.

DBH
SÉRIE OUTROS POSTS II

TEMPOS VERBAIS #1
O futuro do pretérito simples


"O nosso amor morreu... Quem o diria?"
(Florbela Espanca, Sonetos, 168)

Ensina-nos Lindley Cintra e Celso Cunha que pode ser usado em certas frases interrogativas e exclamativas,para denotar surpresa ou indiganação.

DBH
SÉRIE OUTROS POSTS




"You have proved it is a very moral habit."
-Benjamin Disraeli to Colonel Webster after the latter complained that pipe smoking had prevented more illicit liaisons than fears of duels or divorce

DBH
VIVER SOZINHO...

Henderson: You live here all alone?
Otis B. Driftwood: Yes. Just me and my memories. I'm practically a hermit.
Henderson: Oh. A hermit. I notice the table's set for four.
Otis B. Driftwood: That's nothing - my alarm clock is set for eight. That doesn't prove a thing.

Henderson: What's a hermit doing with four beds?
Otis B. Driftwood: Well, you see those first three beds?
Henderson: Yes.
Otis B. Driftwood: Last night, I counted five thousand sheep in those three beds, so I had to have another bed to sleep in. You wouldn't want me to sleep with the sheep, would you?

A Night at the Opera (1935)

DBH
WHO KNOWS?

ANA KARENINA


"The French fashion--of the parents arranging their children's future-was not accepted; it was condemned. The English fashion of the complete independence of girls was also not accepted, and not possible in Russian society. The Russian fashion of matchmaking by the officer of intermediate persons was for some reason considered disgraceful; it was ridiculed by everyone, and by the princess herself. But how girls were to be married, and how parents were to marry them, no one knew." Book 1, Chapter 12, pg. 49

DBH
The Axis



Não sei muito bem se as pessoas que normalmente dão tanto desconto ao governo Venezuelano de Chávez se dão conta do que o “presidente-comandante” realmente pretende.

Aquando da visita a Caracas do neófito presidente da Bolívia, Evo Morales, o hóspede Chávez promete mundos e fundos ao seu novo aliado: petróleo em troca de produtos agrícolas, doações a fundo perdido - “nem penses em pagar-me um tostão” diz o generoso comandante ao “star struck” campesino do Altiplano andino.

Fica clara, demasiado clara, a intenção de Chávez de criar uma rede clientelar de estados sul-americanos pagos com os petro-dólares venezuelanos. Não menos assustadora é a convergência de interesses com o Irão cujo iluminado e vanguardista presidente Ahmadinejad já se propôs enviar para La Paz uma comissão de apoio ao desenvolvimento...

Será que os bolsos dos governos de Teerão e Caracas são suficientemente fundos para tamanha generosidade? As suas boas intenções já sabemos que são apenas superficiais.

FA

terça-feira, janeiro 03, 2006

Biblical sense?

Ela: Se não fosse o blog não te conhecia.

Ele: Nem sabia que lias o blog... Mas nós já nos conhecemos há mais de dois anos.

Ela: Sim, mas não pessoalmente!

FA
Será?

É mesmo! Um post do nosso DBH. Se não temessemos as consequências diríamos mesmo que estaria para cair um santinho do altar. Mas como somos tementes damos apenas graças a Deus (e a V/ Senhoria) por termos sido agraciados com tão distinta visita. De peso diriam alguns. Nós não.

FA

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Mas há mulheres que não sabem...

"E Deus e o homem sabem a importância que a comida tem nas relações afectivas." Diz quem sabe. CCS neste caso, a quem desejamos um óptimo 2006.

DBH